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Euroimmun News Novas tecnologias, fabricação nacional e educação científica: a jornada de longa distância da EUROIMMUN Brasil

Novas tecnologias, fabricação nacional e educação científica: a jornada de longa distância da EUROIMMUN Brasil

07 de Março de 2024
Artigos & Matérias
Por Marcos Philippsen*

Mais eficiente do que planejar novas ações para 2024 é perpetuar aquilo em que acreditamos que fará a diferença para a comunidade da medicina diagnóstica no País. E, para isso, temos três grandes focos

Apesar da convenção social de que “muda o ano, muda a vida”, essa não é necessariamente uma verdade no mundo corporativo. Pelo contrário, a continuidade do que mais importa e das crenças da organização pode ter muito mais valor. Como costumo dizer para a equipe da EUROIMMUN Brasil: é melhor continuar a colocar tijolos na mesma parede - especialmente quando ela têm uma boa fundação - e ir somando resultados do que construir paredes novas (e sempre pequenas) a cada ano. Com isso em mente, nosso grande norte para 2024 é perseguir um legado de geração de conhecimento científico em prol de uma medicina diagnóstica in vitro de mais qualidade e segurança.

Mais do que produzir, queremos transferir esse conhecimento adquirido para cada vez mais profissionais da Saúde.

Para provar que faz sentido continuar a investir naquilo em que acreditamos e nos traz resultados, compartilho alguns números: em 2023, tivemos mais de 541 profissionais da Saúde, entre clientes e parceiros, em treinamento científico na EUROAcademy LATAM, que está baseada na sede da EUROIMMUN Brasil, em São Caetano do Sul (SP). Essa conquista representa um crescimento de 219% em relação ao ano anterior.

Mas educação científica começa, mesmo, dentro de casa. Por isso, internamente, mais de 20 funcionários se destacaram no que chamamos de PROGRAMA BLACK, uma avaliação que mede  a qualidade e a profundidade do conhecimento da equipe, de forma a mantê-la atualizada e capacitada para ter discussões científica de alto valor com os nossos clientes. Esses colaboradores conquistaram a graduação máxima do programa.

E é assim que tenho a confiança de compartilhar a nossa visão de futuro, e faço isso a partir de três pontos fundamentais:

1. Intensificar a pesquisa científica e colaborar com instituições de Saúde

Nesse ponto, estamos em constante busca de parceiros de estudos, tanto para descobrir novos usos possíveis para os nossos produtos, como para a criação de kits diagnósticos inéditos para as necessidades que aparecem a cada dia. Também temos interesse em continuar a colaborar com instituições e organizações de Saúde, promover a educação em medicina diagnóstica in vitro e desenvolver soluções tecnológicas com o uso de inteligência artificial e assessoria diagnóstica remota, por exemplo.

Em 2023, o EUROHub publicou dez artigos científicos sobre soluções inovadoras em revistas e congressos científicos de enorme reputação, como o AACC [American Association for Clinical Chemistry], o mais importante encontro científico do nosso setor. Neste ano, a meta é produzir outros 10 artigos, sendo que três deles serão desenvolvidos junto aos nossos clientes. Para tal, estamos criando um edital específico com os temas que gostaríamos de promover em breve. 

Aproveito esse tópico importante para destacar aqueles que já se tornaram nossos parceiros nessa iniciativa, entre eles a Universidade de Brasília (UnB), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) - esta última também nos ajuda a fortalecer o nosso pólo local de produção científica. 

2. Desenvolver e investir na expansão do conhecimento científico

Além de criar conhecimento científico em medicina diagnóstica in vitro, nosso foco está sempre atrelado à expansão de toda essa informação produzida para que ela chegue ao maior número de profissionais da Saúde possível. É para isso que o EUROAcademy LATAM treina e forma clientes e parceiros em temas de medicina laboratorial, uma vez que são eles que estarão à frente dos pacientes, fazendo a ponte entre a criação e o desenvolvimento de novas técnicas e/ou de padrões epidemiológicos com o sistema de saúde brasileiro, justamente para proteger a população. 


Um exemplo de como isso funciona na prática é nosso trabalho no diagnóstico das arboviroses - atualmente, sendo a dengue um desafio de saúde pública e o grande foco dos noticiários. No entanto, em uma pesquisas que realizamos em 2023, descobrimos que outra arbovirose, o vírus Mayaro, está circulando em diversas regiões do Brasil. A partir disso, desenvolvemos um kit diagnóstico específico para sua detecção, provando que a expansão do conhecimento também nos ajuda no lançamento de novos produtos e tecnologias.

Agora, uma das perguntas que queremos responder a partir das pesquisas é se o vírus da Febre do Nilo Ocidental (West Nilo), transmitido por pernilongos (gênero Culex), já está circulando no Brasil. Temos um produto específico para esse diagnóstico e, a depender da resposta, podemos colaborar com a criação de políticas públicas para o controle do vírus e a proteção da população. Embora esse assunto ainda não esteja em pauta na mídia, do lado acadêmico, porém, a conversa já está acontecendo com a EUROIMMUN.

3.Desenvolver e implementar novas tecnologias para melhoria do processo

Um dos hospitais de referência do Brasil está a ponto de instalar o UNIQO 160, um novo equipamento que integra a microscopia com a execução da microfluorescência. Até então, o técnico de laboratório precisava manipular a lâmina manualmente para só depois ir ao microscópio realizar a leitura e identificar padrões. Agora, além de automatizar esse processo, a máquina faz uso de uma inteligência artificial que ajuda o usuário a identificar os padrões da imunofluorescência e, por fim, contribui com soluções remotas. Isso acontece por meio do EURO Polaris, software com segurança da informação que transfere a imagem captada para a própria EUROIMMUN. Dessa maneira, nosso time de PhDs pode ajudar o cliente na identificação de padrões difíceis para um laudo assertivo.

Estamos falando de uma única máquina que reúne três tecnologias importantes: robotização, inteligência artificial e solução remota. E isso resume bem a evolução e a maneira como a EUROIMMUN quer atuar em busca de novas soluções.

Estamos vivendo um período estimulante em termos de lançamento de produtos e tecnologias embarcadas, tudo com o propósito maior de participar cada vez mais do ecossistema de saúde brasileiro, sendo muito mais que um importador e distribuidor de produtos da nossa matriz alemã. É por isso que a produção nacional de kits diagnósticos da EUROIMMUN continua a crescer a cada mês.

Temos o plano de atingir a soma de 30% dos nossos produtos fabricados no Brasil já em 2024. Trata-se de um número bastante ousado, considerando que a fábrica nacional foi inaugurada em 2020.

Se existe um sonho para quem trabalha em uma multinacional, posso assegurar que todas essas oportunidades me levam a vivê-lo neste momento.


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*Marcos Philippsen é country lead na EUROIMMUN Brasil, empresa de diagnóstico in vitro que une o saber científico, a excelência e o comprometimento com a vida para acelerar os avanços da medicina diagnóstica e, assim, construir uma sociedade mais saudável para todos.

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