O artigo Revided criteria for diagnosis and staging of Alzheimer’s disease: Alzheimer’s Association Workgroup publicado em 2024 teve como propósito a atualização do documento publicado em 2018, mantendo os mesmo princípios fundamentais, que serviram como base ou ponto de partida para os critérios revisados atuais. Dentre eles, destaca-se:
A Doença de Alzheimer (DA) é definida por seus achados neuropatológicos únicos; portanto, a detecção de alterações neuropatológicas da DA por meio de biomarcadores é equivalente ao diagnóstico da doença.
A DA existe em continuidade. A doença é evidente pela primeira vez in vivo com o aparecimento de biomarcadores centrais (core) específicos da doença enquanto as pessoas estão assintomáticas.
Os sintomas resultam do processo da doença e não são necessários para diagnosticar a DA.
Síndromes clínicas comumente observadas com DA também podem ser causadas por distúrbios diferentes da DA e, portanto, a apresentação clínica isolada não é diagnóstico de DA.
Tratamentos que visam a patologia central da doença de Alzheimer (DA) receberam, pela primeira vez, aprovação regulatória.
Desenvolvimento de biomarcadores sanguíneos (BBM), com alguns ensaios apresentando desempenho diagnóstico preciso.
Reconhecimento de que imagens, LCR e BBMs dentro de uma categoria patobiológica AT(N) (amiloide/tau/neurodegeneração) são intercambiáveis para alguns, mas não todos, usos pretendidos.
Além disso, os biomarcadores foram categorizados em três categorias: Biomarcadores Core da mudança neuropatológica da DA (ADNPC) – nas categorias A (Aß) e T (tau) , biomarcadores não específicos importantes na patogênese da DA, mas também envolvidos em outras doenças cerebrais, e biomarcadores de copatologias não-DA.
Os biomarcadores Core 1 e Core 2 são diferenciados pelo momento de início da anormalidade e uso pretendido. Os biomarcadores Core 1 definem o estágio inicial da DA que é detectável in vivo e podem identificar a presença da DA tanto em indivíduos sintomáticos quanto assintomáticos. Os biomarcadores Core 2 tornam-se anormais mais tarde na evolução da DA e estão mais intimamente ligados ao início dos sintomas do que os biomarcadores Core 1. Os biomarcadores Core 2, quando combinados com o Core 1, podem ser usados para determinar o estágio da gravidade biológica da doença.
De acordo com o artigo, apenas um resultado anormal de um biomarcador Core 1 é suficiente para estabelecer um diagnóstico de DA, além disso é proposto que PET amilóide; CSF Aβ 42/40, CSF p-tau 181/Aβ 42, CSF t-tau/Aβ 42 sejam usado para diagnóstico de DA.
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Para ter acesso ao artigo completo, acesso o link https://alz-journals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/alz.13859